sábado, janeiro 20, 2007
Sem Sentido (IV)
Agastado pelas correrias, a sua desenvoltura física não lhe permitia mais esforço. Quebrou e dava já sinal de irrecuperável desorientação. Acho por bem sentar-se e discutir ali mesmo se aquilo anda fazia algum sentido…

Em tudo o resto à sua volta, percorriam-se os mesmos tempos verbais de sempre: o autocarro parou no apeadeiro, o sinal luminoso avisou em verde os senhores condutores; o jornal trazia capa.

Não se demorou muito. Esgotou-se…

Eram horas que pediam descanso, voltar a casa, dormir. Ali já não precisavam de si. Até porque, sem palavras, também de pouco lhes valeria.

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embalado por Nuno
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